Homenagem ao Príncipe das Trevas: Uma Viagem pelo "Paranoid" dos Black Sabbath

 

Com a morte do cantor conhecido como o "Príncipe das Trevas", decidi ouvir Paranoid, o primeiro álbum que conheci dos Black Sabbath. Lembrei-me de uma entrevista em que o ator Jack Black, ao ser questionado sobre seu cantor de rock preferido, respondeu sem hesitar: Ozzy Osbourne. E quando estive na casa do Zé, soube da morte do Ozzy — ele foi muito elogiado pelo o Zé, com razão.

Fui então procurar mais sobre os Black Sabbath e acabei por me deparar com o álbum Paranoid. Ao ouvi-lo, percebi o quanto as letras das músicas continuam incrivelmente atuais. Fiquei com a sensação de que a banda tentava, já naquela época, alertar a humanidade sobre questões profundas, muitas das quais ainda enfrentamos hoje.

Músicas como War Pigs, com suas críticas ferozes às guerras e aos poderosos que as promovem, ou Iron Man, que conta a história de um homem que viaja do futuro para tentar salvar a humanidade, mas acaba sendo rejeitado e se vinga — todas carregam mensagens fortes e inquietantes.

Foi com esse sentimento que ouvi o álbum: como se as músicas fossem uma espécie de profecia, um aviso sobre o rumo que a humanidade poderia (ou ainda pode) tomar. A força das guitarras, a intensidade da voz de Ozzy e a densidade das letras fazem de Paranoid uma obra atemporal — e mais relevante do que nunca.


                                                                                                                                         André Vilaça







 

                                                                                                               André Vilaça 

 

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