Amizade e Pink Floyd de André Vilaça
Ontem a noite, entre as luzes suaves de Aveiro e o silêncio adormecido de Oliveira do Bairro, André Vilaça e o Zé partiram em viagem. No carro, os acordes eternos dos Pink Floyd. "Echoes" preenchia o espaço — não só o físico, mas o das memórias partilhadas, das conversas caladas, da amizade feita de coisas simples e profundas.
Enquanto os solos de David Gilmour rasgavam o céu, parecia que o tempo parava. Não era apenas uma viagem de carro — era uma travessia por outros mundos, guiados por notas que nos tocavam a alma. Cada riff, cada eco, era uma ponte entre corações que vibram no mesmo compasso.
Era ali, entre os campos escuros e a estrada solitária, que o André e o Zé sentiam o que poucos sentem: a beleza de uma amizade sem palavras, selada por uma paixão comum. Pink Floyd não era só música — era linguagem, era casa.
E quando chegaram à casa do Zé, já não eram os mesmos. Tinham viajado por dentro de si, embalados por guitarras que falam mais do que mil promessas. Era só uma viagem curta. Mas, para eles, foi infinita.
André Vilaça
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