Tracy Chapman – O vinil que faltava na minha coleção.
Poucos devem saber, mas a cantora Tracy Chapman é a minha artista
preferida. A sua luta pelos direitos humanos e a forma como abordava a
indiferença nas suas canções sempre me tocaram profundamente.
Acredito que a minha paixão
pelas músicas dela surgiu por influência do meu irmão. Ele costumava ouvi-la na
sala e, mais tarde, cantava as suas músicas pelas ruas de Penafiel, ao ritmo
dela.
Num Natal, o meu irmão
ofereceu-me um CD que ela tinha lançado nessa altura — foi uma prenda muito
especial.
Desde que tive o meu primeiro
vinil (além do Dark Side of the Moon, que também tenho), sempre desejei
ter o vinil da Tracy Chapman. Como já tinha conseguido juntar dinheiro para a
minha viagem à Suíça, decidi agora começar a poupar para comprar o seu vinil —
o primeiro álbum dela.
Este primeiro álbum foi
elogiado pelo grande Luke Combs como um dos melhores de todos os tempos. Aliás,
foi esse apreço que levou a que ele fizesse um dueto com ela numa cerimónia de
entrega de prémios.
O que tenho em comum com o
cantor norte-americano Luke Combs? Ele conta que o pai ouvia esse álbum em casa
e no carro, e assim se tornou fã. Comigo aconteceu o mesmo — só que foi o meu
irmão quem me transmitiu esse gosto, como vos contei há pouco.
Não me canso de ouvir o vinil
e de cantar com ela. Sim, já lhe escrevi uma carta, mas nunca recebi resposta.
Ainda assim, gosto de acreditar que ela a leu, pois a carta nunca voltou para
trás.
A voz de Tracy Chapman
relaxa-me. Por isso, basta pôr o vinil a tocar e desfrutar da sua voz única.
André Vilaça
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