O Padrinho – O filme perfeito!
Eu já tinha vontade de ver esta trilogia, mas quando
falava nela, todos me diziam que não era um filme para mim, que eu não ia
gostar.
Há umas semanas, me ofereceram a trilogia e, hoje, eu
vi o primeiro filme. E sim, é o que se pode chamar de um filme perfeito.
A história gira em torno do padrinho da máfia, Don
Vito Corleone, e de sua família, principalmente do filho Michael Corleone, que,
no início, não quer se envolver com os negócios da família, mas o destino o
leva a ser o sucessor do pai.
Com atuações dignas de Oscar de Marlon Brando e Al
Pacino, o filme é um espetáculo de interpretação e roteiro.
Lembrei da cena em Family Guy, em que Peter, à
beira da morte, confessa que não gostou de "O padrinho", e a
família tenta convencê-lo do contrário, citando os momentos icônicos da obra.
Ao assistir ao filme, reconheci essas cenas e percebi o quão influente ele é na
cultura pop.
Outro episódio de Family Guy presta uma
homenagem ainda maior, quando Peter se envolve com a máfia e manda Chris para a
Itália. Foi impossível não lembrar da jornada de Michael Corleone ao exílio,
quando se refugia na Sicília. Assim que vi essa cena, pensei: "Family
Guy!"
O padrinho não é apenas um filme de máfia. Ele
é um drama familiar, uma história sobre lealdade, poder e tragédia.
Michael, que começa como um jovem alheio ao mundo criminoso da família, aos
poucos se transforma em alguém tão ou mais implacável que seu pai.
A direção de Francis Ford Coppola é magistral.
Cada cena é meticulosamente planejada, desde os diálogos lentos e cheios de
tensão até os momentos explosivos de violência.
A cinematografia também merece destaque. A iluminação
escura, com sombras pesadas sobre os rostos dos personagens, cria uma atmosfera
de mistério e poder.
A trilha sonora de Nino Rota é inesquecível.
Aquela melodia principal é capaz de evocar a grandiosidade e a melancolia da
história com apenas algumas notas.
Depois de assistir ao primeiro filme, entendi por que
ele é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. Não é apenas um
filme sobre a máfia; é sobre família, destino e sacrifício.
Agora, só me resta continuar a trilogia e ver o que me
aguarda nos próximos capítulos da saga dos Corleone. Se o primeiro já foi
perfeito, mal posso esperar pelos próximos!
André Vilaça
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