O livro “Tibetano da Vida e da Morte” do Sogyal Rinpoche – O livro que todos deviam de ler uma vez na vida.

 

 

      "O livro ‘Tibetano da Vida e da Morte’, de Sogyal Rinpoche, é um livro espiritual budista que traz ensinamentos profundos sobre a vida e a morte. Através de passagens da vida de Buda e do que o autor aprendeu num templo budista tibetano, a obra nos mostra como devemos viver e como aceitar a morte, seguindo os ensinamentos do Budismo.

      Este é um daqueles livros que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida. Eu já o li várias vezes e, a cada leitura, aprendo algo novo. Sei que sou suspeito para falar, pois sou budista, mas tento compartilhar esse conhecimento. Com o Zé, por exemplo, procuro ensinar o Budismo daquilo que aprendi, oferecendo livros. Num Natal passado, dei a biografia de Buda e, agora, ofereci este livro, para que ele o leia – nem que seja uma vez na vida.

      Antes de ler esse livro, quando cheguei aos 40 anos, eu tinha medo da morte. Conversava com meu mestre budista, que me dizia que esse medo era natural. Então, certa vez, numa ida ao Continente, Buda fez com que meus olhos se voltassem para este livro. Ao ler o resumo na contracapa, interessei-me imediatamente e o comprei.

       Hoje, já não tenho tanto medo da morte. Como Buda ensina, todos nós temos que passar por esse ciclo da vida. Só deixamos de fazê-lo quando alcançamos a iluminação, quando nos tornamos um Buda. Mas, como só houve quatro Budas – sendo o último Siddhartha Gautama –, sei que esse caminho não é fácil.

        Talvez este assunto não interesse a muita gente, mas é isso que Buda ensina. Não se trata de sorte ou dinheiro, como muitos pensam. Quando fazem rituais para aquele deus chinês gordo, na verdade estão praticando rituais xintoístas – crenças pagãs, e não budistas.

      Se puderem, leiam este livro. Não é um livro de autoajuda ou uma dessas obras da moda, escritas por quem não entende do que está falando. Este é um livro espiritual, que nos ensina a viver sem medo e a aceitar a morte como algo natural."

 

                                                                                                                 André Vilaça




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