Joker 2 - Loucura a dois - E sim eu gostei muito do filme.

 

Muitos aguardavam ansiosamente uma continuação do primeiro Joker, que foi aclamado pela crítica e vencedor de vários prêmios, como os Oscars, incluindo o Oscar de Melhor Ator para Joaquin Phoenix. Eu, no entanto, fui assistir a este filme sem pensar nele como uma continuação direta, mas como uma nova interpretação do personagem. De fato, o filme é um musical, mas isso não me incomodou, pois quem conhece o Joker da série animada dobrado por Mark Hamill sabe que ele era cantor, divertido e psicopata. Portanto, ver um Joker cantor não foi uma surpresa para mim.
As músicas são muito boas e bem escritas. Lady Gaga está excelente no papel de Harley Quinn, uma psicóloga que se interna no Asilo Arkham e é uma grande fã de Arthur (o Joker). Assim como o primeiro filme, este também tem uma fotografia incrível, uma trilha sonora excelente e continua abordando o tema da saúde mental.
As músicas grudam na nossa cabeça e nos fazem cantar junto com as personagens. É preciso admitir que Lady Gaga foi a escolha perfeita para Harley Quinn; se observarem bem, ela consegue ter uma expressão perturbada. No entanto, acredito que essa versão da personagem não teve o mesmo impacto que as anteriores, pois é mais realista e fiel aos quadrinhos. Não é tão cômica e excêntrica como as versões dos filmes anteriores, que serviam mais para fazer caricaturas. Ainda assim, se me pedirem para escolher, eu prefiro essa Harley Quinn de Lady Gaga, que é mais cantora e menos exagerada do que as versões anteriores, que apostavam em uma loucura mais caricata.
Meu conselho é: assistam ao filme como uma obra separada do primeiro Joker. Aproveitem as músicas e a história que, como o título sugere, trata de uma "loucura a dois".
Como disse um amigo meu, Zé, o final pode parecer um pouco esquisito, mas isso não diminui a experiência.  

                                                          André Vilaça





Comentários