Dune Parte I – O começo da jornada de Paul Atraides.

 Eu não sabia nada sobre o novo filme de Duna, só tinha visto os dois trailers com a música "Eclipse" dos Pink Floyd, e tinha prometido a mim mesmo que assistiria ao filme pela primeira vez com o Zé. Aqueles que não tinham conhecimento dos livros ou da história de Paul Atreides achavam o filme bom, mas não acreditavam que ele se tornaria memorável; metade deles pensava que o filme acabaria ali.
Eu só tinha conhecimento dos livros e da trilha sonora de Hans Zimmer, que enchia meus dias, e eu pensava: se a trilha sonora é assim, imagine o filme.
Normalmente, nos filmes baseados em livros, eles inventam cenas para torná-los mais cativantes, porque o que é descrito nos livros geralmente não se encaixa bem no filme. "O Código Da Vinci" e a saga "Harry Potter" são provas disso.
Mas quando vi Duna Parte I, fiquei maravilhado. O diretor Denis Villeneuve sabia o que estava fazendo e parecia ter paixão pela obra de Frank Herbert. O filme começa como o livro, com o sonho de Paul, e termina como a primeira parte do livro termina. Cada cena era uma página do livro que eu havia lido. Denis não criou cenas novas nem mudou nada; se está no livro, ele o retratou. O vilão, Barão Vladimir Harkonnen, é um filho da p#ta nos livros, e ele é exatamente assim no filme.
Agora, aguardo ansiosamente pela Parte II. Christopher Nolan foi um dos privilegiados a assistir, e ele disse que é como "O Império Contra-Ataca". Meu Deus, o filme deve ser realmente bom.
Um crítico disse que o filme vai agradar aos que leram os livros, são fãs de ficção científica, enquanto aqueles que não estão familiarizados com esse universo não vão gostar, assim como não gostaram da Parte I.
André Vilaça




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