João Só uma amizade que começou com um desenho.
Estávamos em setembro de 2013, então um dia no programa da tarde por causa da onda da novela da SIC com parceria da Globo chamada “Dancing Days” chamaram o novo cantor João Só, anafado, de viola na mão para cantar o seu primeiro sucesso “Sorte Grande” que originalmente era cantado também com a cantora Lúcia Moniz. Eu simpatizei-me logo pelo o João Só e a sua primeira música, era o meu hino. Minha mãe as vezes dizia que não podia mais ouvir o João Só. Na altura eu me perguntava como era conhecer o João Só, seria como conhecer o Rui Veloso?
Ficava admirado de ele gostar das mesmas animes
que eu via, fogo ele conhecia e usava uma t-shirt do Doraemon o gato Cósmico.
Então mais tarde encontrei-o no Facebook e mais tarde no Instagram e foi aí que
tudo começou….
Eu tinha me tornado mais um fã na página do
Instagram do João Só e queria muito falar com ele, mas como o poderia fazer? Então eu pegava numa foto dele e o desenhava, depois marcava-o na
publicação e quando acordava tinha uma mensagem deste estilo “Que desenho
épico, posso usa-lo no meu Story?” e eu comecei a ver que para comunicar com o
João era base dos meus desenhos, que eu publicava e o marcava.
Um dia apareceu uma imagem dele agarrado a sua guitarra, eu gostei tanto da imagem que o desenhei no Freehand e depois publiquei e o marquei e foi me deitar. Quando acordei tinha várias mensagens dele, aonde ele me pedia para lhe enviar a imagem e se podia publicar no seu Instagram e eu disse que sim. Mandei logo para ele e ele publicou naquele instante, chamando ao desenho “Sóngoku” tinha mais de 120 gostos, o vocalista dos “Quatro e Meia” Tiago Nogueira começou a falar comigo perguntando como desenhei tão bem o João Só
Então um dia ele foi ao programa da tarde da
RTP1, eu comecei a falar com ele, descobri que ele era como eu muito fã dos
Beatles e tínhamos muita música em comum, como também em animes que dava nos anos 90 na SIC.
Mandei-lhe uma mensagem falando da minha admiração por ele e ele
respondeu ficando muito contente.
Saiu o novo CD de Rock do João Só intitulado “Nada é pequeno no amor” e desse CD veio os concertos em Lisboa e no Porto em Novembro e Dezembro. Eu corri para as mensagens do Instagram e pedi ao João Só para o conhecer antes ou depois do concerto na Casa da Música no Porto. Ele respondia que sim que depois se via, minha mãe achava que ir só conhece-lo não era bem fixe, fixe era ir ao concerto e depois conhece-lo. Então com autorização da minha mãe eu comprei dois bilhetes um para mim e para o Hugo que ficou contente por ir comigo ver o João Só depois pela minha felicidade o Zé também quis ir. Todos os dias perguntava ao João Só se o podia conhecer porque era o meu maior sonho, e ele disse que sim.
Mas por causa do Covid tudo mudou, eu estava triste, o João Só ainda não tinha dado certeza que o ia conhecer, os meus amigos não iam comigo. Estava preocupado porque o Zé estava com Covid 19. Quando recebo uma mensagem do João Só que ia jantar ao restaurante da casa da música e eu podia o encontrar lá, deu-me nomes para os chamar quando chegasse a casa da música e fiquei aliviado quando ouvi dele “Até amanhã!”
No feriado do 1 de Dezembro o dia parecia não terminar, apanhamos o
autocarro e lá fomos nós, quando chegamos a casa da música, a responsável pelos
os bilhetes da casa da música parecia a responsável da casa de artes de
Oliveira do Bairro, “Ele mandou-te mesmo? Donde o conheces realmente?”. Estava
combinado para 19:00 e ainda eram 18:30, fomos ter com o segurança que olhou
para nós e recusou-se a chamar quem eram os responsáveis para me levar até ao
João Só. Fomos para a sala do restaurante da casa da música e pedimos dois
cafés, minha mãe disse-me para irmos dar uma volta e voltarmos as 19:00 e nós
aceitamos.
Quando voltamos as 19:00 estava um
segurança anafado, baixote que me fez lembrar o Hugo com uma camisola de
inverno a dizer Só.
Fomos falar com ele e ele estava a nossa procura em nome do João Só,
mandou-nos esperar um pouco que ele o ia chamar.
Tal como o Rui Veloso o meu coração batia cem por hora, não esperamos
muito ele apareceu como o conhecemos anafado e sorridente. Ele mostrou-me no
seu telemóvel o desenho que fiz dele a cantar para o Doraemon, era do filme
para comemorar os 40 anos, tirei o cantor Mitohiro Hata e meti o João Só com o
Nobita e o Doraemon.
Eu ao dar
o seu desenho que ele queria meter no seu estúdio e deixei cair tudo.
Peguei na minha câmara de fotografar e pedi se podia tirar uma foto com
ele e ele pediu ao segurança para tirar várias. A minha mãe perguntou como
sempre se eu não era muito chato e ele disse que a esposa era psicóloga e
lhe explicou tudo sobre síndrome de Asperger. Depois autografou o mesmo desenho
que trouxe e nós cumprimentamos com um aperto de mão e ele foi se embora e eu
fui a MCDonald para depois ir ao concerto.
Bem com cada amigo eu tenho um assunto, por exemplo quando falo com o Zé é sobre coisas Geeks, com o Hugo é mais sobre música e gatos e com o João Só é sobre Beatles. Quando começamos a falar, eu nem sei quem é mais fã, o João Só ou eu. Lembram-se do filme “TED” do criador da série “Family Guy” em que o urso de peluche e o miúdo eram amigos trovoada, bem eu e o João Só somos amigos de Beatles.
Gosto
de ser amigo do João Só, ele é bom amigo, tenho um convite para ir ao seu
estúdio.
Espero realizar mais esse sonho.
Sabem aquela parte do Dragon Ball Z em que o Songohan mostra a namorada
Videl como se faz uma bola de energia. Bem eu sou assim ao mostrar ao João Só
como é ser amigo de um jovem com síndrome de Asperger e como a Videl ele também
faz a mesma pergunta quando vê um desenho meu.
- Como o fizeste?
André Vilaça
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