Pinóquio – Guillermo Del Toro

     Eu do Pinóquio só tinha a memória do filme da Disney de 1945 e depois neste mesmo ano estreou o Remake da Disney do mesmo filme e como era realizado pelo o realizador Robert Zemeckis o mesmo realizador de umas das minhas trilogias preferidas   “Regresso ao Futuro” eu dei uma chance e foi um desastre como todos os Remakes da Disney. 

          Então a Netflix nos apresenta uma nova versão do conto da marionete um pouco mais realista, com um toque de magia que me fez lembrar os filmes dos estúdios Ghibli. A História fala do ponto de vista do grilo falante que é um aspirante a escritor, ele começa a contar a tristeza do Geppetto que perdeu o seu filho de 10 anos na primeira guerra mundial. Fala de um carpinteiro que está a contruir um Jesus Cristo para a igreja na vila e ao perder o filho ele questiona a fê e ao ter o Pinóquio ele volta a ter a fê. Fala de um tom divertido que de divertido não tem nada da Itália ditatorial. Guilhermo Del Toro nos traz um filme stop motion com personagens memóriais, nos contam uma História diferente da Disney. 

      Eu tinha medo do Guilhermo Del Toro realizar o “Hobbits” e agora depois de ver este “Pinóquio” tenho pena que ele não tenha entrado no mundo do J. R. R. Tolkien. 

       Este filme merece o óscar de melhor filme de animação, um filme diferente e novo, que nos cativa, que ficara para a História da animação, coisa que a Disney não conseguiu fazer com o seu remake do mesmo ano. 

 

                                                                André Vilaça  





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