Jurassic Park 1993

 Lembro-me de ter 8 anos e num programa da RTP1 um paliopaleontólogo português dizer que no filme do Jurassic Park, o realizador Steven Spielberg não iria mostrar os dinossauros como estávamos habituados a ver, mas sim mais realistas, mais como animais selvagens. No dia da estreia minha mãe não acreditava que um filme sobre dinossauros iria fazer muito sucesso. O filme estreou no antigo cinema Charlo no centro comercial da Brasília na Boavista. A fila vinha até a entrada do centro comercial, só viria coisa parecida com o filme o Titanic e o Dragon Ball Z. Quando chegamos a bilheteira só havia um bilhete e não era um filme para uma criança de oito anos ver sozinho. Quando um casal com dois filhos da minha idade perguntou a minha mãe se não se importava que eu fosse ver o filme com eles. Assim vi o primeiro Jurassic Park, mais tarde encontraria o filho mais velho do casal na escola aonde andava. Para mim o primeiro filme foi o melhor desta desastrosa saga, só a ideia de eles existirem num parque e escaparem já mete medo. Então a cena da cozinha com os predadores é um marco do cinema. Estes novos filmes não metem medo, então lembraram-se de meter dinossauros psicopatas, se eles selvagens no primeiro filme já metiam medo. Lembro-me de ver o filme com o Zé no quarto do hotel em vila Viçosa e perceber um pouco da Historia pelo o Zé que não sabia. Como a flor pré-histórica que a Ellie encontra quando pega na entrada do Parque. Mais tarde comprei o DVD de colecionador e encontro essa cena no trailer. Jurassic Park é como todos os filmes de sagas começam bem e vão descarrilando por todos os filmes.  Já me esquecia de falar da boa banda Sonora do compositor John Williams.

Jurassic Park de 1993 foi o único filme que me fez crer que os dinossauros poderiam existir no nosso tempo.

 

                                                                                                                 André Vilaça





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