Um pequeno conto de Natal - um prelúdio ao meu livro "This is Christmas"
Era
véspera de natal tudo estava um silêncio, o Jovem Rodrigo Bettencourt esperava
a vinda do Pai natal. Ele não nunca contou a ninguém, mas ainda com nove anos
ainda acreditava no pai natal, o único que sabia era o seu irmão Ricardo.
Ouviu um barulho lá fora, seria o pai natal com o trenó? Saltou da
cama vestindo o robe e abeira do corrimão das escadas olhou para a sala escura
eliminada pelas luzes da arvore de natal. De repente algo aconteceu, finalmente
iria provar que não estava enganado, o ser idoso simpático de vermelho existia
mesmo e não só nos reclames da Coca-Cola, mas tudo terminou mal quando apareceu
o seu pai com a mãe, que diziam felizes:
- Há muito tempo que não tínhamos um
tempinho para nós… Rodrigo o que fazes ai?
- Nada, nada, só vim beber um copo
de água, eu já vou para a cama.
No dia seguinte a árvore estava
cheia de presentes, o seu irmão e irmã estavam todos eufóricos, ele não, porque
se calhar descobrira a verdadeira verdade do natal da pior maneira. O pai natal
não existe, e quem pôs os presentes naquela noite de Natal foi o pai e a mãe.
No próximo natal muito triste com a
descoberta escreveu uma comprida carta ao falso pai Natal, e mandou-o pelo o
correio, que ao cair junto das outras cartas desapareceu como por magia.
Na madrugada de Natal, o Rodrigo
acordou e viu o Pai natal tal como o escritor Tolkien descreve no livro “Cartas
ao Pai Natal “e estava sorridente a olhar para ele, o Rodrigo tocou com o dedo
na gorda barriga e perguntou
- Tu és real?
- Sou sim, tal como é real o sol
desaparecer e nascer no mar.
- Mas o sol não nasce no mar. -disse admirado o Rodrigo.
- Tu estás acordado para ver? –
perguntou o Pai Natal fazendo uma careta
- Não, mudando de assunto porque
fazes crer que não existes quando crescemos?
- fez a tal pergunta ao Pai Natal.
- Tudo se trata do guiso, consegues
ouvi-lo? – perguntou o Pai Natal tocando num pequeno.
- Não! – respondeu admirado o Rodrigo.
- Vês estás a crescer, estás a
deixar de o ouvir, sabes quando crescemos nós deixamos de ouvi-lo.
- Espera eu preciso de ouvi-lo outra
vez, toca mais uma vez – o pai natal tocou mais uma vez o guiso – eu ouço-o, eu
ouço.
Rodrigo abraçou-se ao pai natal que
desapareceu como por magia, correu lá em baixo e viu os presentes na árvore de
natal, o relógio batia as 12 badaladas, decido não acordar ninguém e abri-los de
manhã bem cedo.
Dedico
esta história a todos que conseguem como eu ouvir o guiso de Natal na noite de
Natal.
Comentários
Enviar um comentário