Obrigado Hayao Miyazaki
Meu caro Hayao Miyazaki. O mestre mudou o modo de ver o cinema e também o cinema de animação. Uma vez a minha mãe e eu estávamos a ver o horário de cinema no jornal no café, estávamos em 1997 e não havia internet como há agora, por isso quando queríamos ver o horário víamos no jornal. Então um filme que estava em cartaz que me chamou a atenção foi “princess Mononoke” que estava num velhinho cinema. Eu fui ver o filme sem nenhuma expectativa, era uma animação Japonesa e era falado em Japonês, o único filme Japonês que encheu cinema e me fez estar numa fila de cinema foi o Dragon Ball Z a primeira fusão de Son Goku e Vegeta.
Meu caro mestre, o filme foi a minha primeira experiência no cinema de animação Japonesa sem ser animes, o cinema estava cheio e foi uma sessão de respeito, quando ele terminou todos se levantaram batendo palmas. Acho que foi o único filme de animação Japonesa que a minha mãe adorou, pelo o menos a mural do filme que era a preservação da natureza e a mitologia Japonesa no tempo antigo, de os animais serem os Deuses e o grande espírito.
O mestre me tinha mostrado uma forma de ver o cinema de animação de outra maneira, a Disney não era tão fiel aos contos porque tinham medo de chocar as crianças, mas o mestre não tem medo, se a princesa morre no conto, ela morre também no seu filme. O filme que amo no seu estúdio Ghibli é o “meu Vizinho Totoro.” um filme de animação sem moral, umas personagens originais que eu amo, eu vejo sempre que quero ver bom cinema. Nem vai acreditar, mas eu tenho uma coleção do Meu Vizinho Totoro, eu tenho todos os filmes do “Estúdio Ghibli”, todos são obras de arte.
Uma vez mestre gastei o dinheiro que tinha para comprar um peluche do Totoro e passei fome num evento Japonês que fizeram em Portugal.
Vou terminar, as vezes os filmes de animação Japoneses são discriminados no cinema no meu país, a anime teve o rótulo de desenhos violentos, mas às vezes são muito melhores que muitos filmes e filmes de animação que passam por aí.
Continue a fazer cinema de animação que alimenta todos os dias o meu mundo Asperger.
Um abraço
André Vilaça
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