Uma antiga entrevista que fiz ao escritor e amigo Luis Miguel Rocha
André
Vilaça—Eu li o “último papa “ e a continuação “Bala Santa “e adorei. Aonde vai
se basear para escrever estas histórias de agentes secretos da CIA com factos
verídicos sobre os dois Papas?
Luís Miguel Rocha—Baseei-me em documentos a que
tive acesso.
Misturei-os com ficção e resultou em dois livros
plenos de informação
André Vilaça—Eu tenho uma amiga chamada Natália
Correia que é parecidíssima com a sua personagem principal, a jornalista portuguesa
Sara Monteiro. Em quem se baseou para criar esta personagem tão forte e
corajosa?
Luís Miguel Rocha—Para criar a Sara baseei-me
apenas num factor. Queria alguém que não tivesse qualquer conhecimento sobre o
assunto, que estivesse em pé de igualdade com o leitor. Desta forma o leitor
cria inconscientemente uma afinidade com Sara, descobrindo o que ela descobre.
André Vilaça—Há uma coisa que me intriga e tenho
que perguntar, se não levar a mal, é verdade que o JC o assassino do Papa João
Paulo I existiu? E contou-lhe tudo sobre o crime tal como está no final do
livro “ O Último Papa “?
Luís Miguel Rocha—Sim. Faleceu na sua Villa em
Itália. Em 2007 contou-me e mostrou-me tudo sobre o tema.
André Vilaça—O meu ídolo na literatura é o Eça de
Queirós com os “Maias “, foi ele que me fez ter paixão para escrever. Quem é
para si o seu grande ídolo na literatura e que o motivou para a escrita?
Luís Miguel Rocha—Há muitos, mas essencialmente
Saramago, Carlos Ruiz Zafone, entre outros.
André Vilaça—Como foi aprender com os grandes
mestres da literatura Inglesa da atualidade?
Luís Miguel Rocha—Uma experiência inesquecível e
que me deu bagagem para o futuro.
André Vilaça—O livro da minha vida são os “Maias
“, qual é o seu?
Luís Miguel Rocha—”Memorial do convento”, “A
sombra do vento”, “A catedral do mar”.
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